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O tato é sentido por toda a pele e dá-nos a sensação de textura, de temperatura, de pressão e de dor. O tato é uma forma importante de interação e desenvolvimento social e uma importante mecanismo de sobrevivência por ser responsável por respostas instintivas de proteção.
Disfunções no tato podem levar a perceções erradas de dor ou temperatura, ao isolamento, irritabilidade e hiperatividade.
A hipersensibilidade é muitas vezes a origem de comportamentos sociais negativos, como evitar várias formas de contato, isto é, formas de expressar afeto. Estas crianças são por isso interpretadas como frias e distantes, agravado pelo fato de tenderem a procurar isolamento.
O tato pode ser desconfortável ou doloroso, o que faz com que estas pessoas evitem ser tocadas, afetando relações com outros;
Têm dificuldades a escovar os dentes ou o cabelo;
Não gostam das texturas de alguns tecidos nem de alguns alimentos;
Não gostam de usar roupas ou adereços nas mãos e nos pés (meias, sapatos, luvas etc);
Podem preferir cabelo curto devido ao desconforto que o cabelo causa na pele;
Não gostam de toques suaves, preferindo toques firmes e fixos;
Evitam ter as mãos sujas;
Manipulam objetos com um dedo ou com a ponta dos dedos.
As pessoas hipersensíveis ao tato sente-se mais confortáveis se forem elas a iniciar o contacto (como um abraço) ou se conseguirem antecipar que vão ser tocadas, devendo por isso lhes ser comunicado que vão ser tocadas, pedido permissão para tal. Deve apresentar-se à pessoa sempre pela frente, para não criar situações inesperadas. Deixe qua algumas atividades, como escovar o cabelo e os dentes seja feita pela própria pessoa. Para que se habitue a novas texturas, introduza gradualmente objetos diferentes, tendo uma caixa com vários objetos disponível.
Seguram objetos com muita força para ter a certeza de que os estão a segurar;
Têm um limiar de dor muito elevado (normalmente não sentem dor);
Podem provocar lesões a si próprios;